Discriminação e Preconceito
Preconceito é a idéia.
Discriminação é a idéia colocada em "prática".
Um
exemplo: em algum momento você pode não gostar de uma pessoa com
determinada característica, feia ou bonita, bizarra ou estigmatizada,
esse é um preconceito.
A partir do momento que você passa a insultá-los ou qualquer outro tipo de atitude pejorativa, é a discriminação.
Aprendemos
que o preconceito leva à discriminação, quando deficientes da mente,
como os autistas, são considerados inferiores e excluídos por aqueles
que se consideram “melhores” como acontece em divulgações por
jornalistas, principalmente por autoridades e políticos midiáticos.
O
preconceito e a discriminação variam pela maneira com que cada
cronista, colunista, apresentador de rádio ou televisão se expressa e,
principalmente quando exterioriza o desprezo por determinados grupos
portadores de alguma deficiência, da mente ou não, encontrado em
determinada situação.
Discriminação é um conceito mais amplo e dinâmico do que o preconceito.
A discriminação pode ser provocada por indivíduos e por instituições, enquanto que o preconceito, só pelo indivíduo.
A
imprensa, sem generalizar é claro, principalmente a televisão que
precisa manter a sanha comercial mascarada de imparcialidade, não se
preocupa com o conhecimento da causa que leva a reportar.
Um
jornalista, em nome da ética profissional, muitas vezes pressionado pelo
manual de redação e ainda o fantasma do desemprego, embora bem
intencionado, acaba cometendo equívocos lamentáveis por falta de
conhecimento, partindo do princípio de que a sua fictícia missão de bem
informar, o impede pelo menos de saber o significado do que está
falando.
“A deficiência, não, faz parte
da pessoa” porque "se uma pessoa é bonita ou simpática, as outras riem
das piadas dela, e interagem com ela, de uma forma que facilita a
interação social". "Se uma pessoa não é atraente, é mais difícil
conseguir todas estas coisas porque as outras pessoas não a procuram".
Rotular qualquer pessoa, não importa quem, representa ignorância, é um caso de covardia e crueldade.
Devemos aprender levar espiritualidade para nossa vida, antes que modismos descartáveis eliminem até os conceitos de família.
