São utensílios que causavam uma dor ou um desconforto extremo ao paciente. Vai encarar?
Como
você já deve imaginar, a Medicina nem sempre foi uma área bem
desenvolvida da ciência, de modo que ela já recorreu a métodos de
tratamentos um tanto quanto torturantes — e alguns deles nem sempre
alcançavam o resultado esperado.
Por conta disso, muitas pessoas que viveram nos séculos passados
acabaram sentindo muita dor quando foram ao médico, já que os
profissionais da época utilizam ferramentas bem estranhas para tratar os
seus pacientes.
Pensando nisso, o Tecmundo selecionou seis ferramentas médicas
bizarras e que já assustaram muita gente. E, depois que você
conhecê-las, é bem provável que você fique muito feliz de saber que elas
só existem em museus.
1. Curando a varíola
Hoje em dia, no caso de você pegar varíola, o tratamento geralmente é
feito com medicamentos e repouso. No entanto, a situação nem sempre foi
assim. No fim do século XVIII, existia uma ferramenta chamada The
Mallam Scarificator.
Esse utensílio era utilizado em crianças já contaminadas pela
varíola, sendo que você deveria cravar as quatro lâminas do objeto nas
pústulas do doente e girá-las — sim, cortando o corpo do paciente e com o
bônus do método não ser totalmente confiável.
2. Um parto nada fácil
No começo do século XVIII, dar a luz a um bebê não era algo simples
de se fazer, sendo que a mãe passava por dores torturantes. Em uma
tentativa de ajudar as mulheres a passarem por essa situação de uma
maneira mais rápida, a Miraculosa Cadeira de Palermo foi criada.
Nela, a grávida se apoiava com as pernas quase que completamente
abertas e a parteira tentava ajudar o bebê a sair através de uma
abertura no “banco”. O problema é que a mãe precisava se esforçar demais
em uma posição desconfortável e ter alguém forçando a criança a sair
causava dores excruciantes — ou seja, desmaiar chegava a ser algo bom.
3. Sífilis e as suas consequências
Se você não conhece a sífilis, saiba que ela é uma doença sexualmente
transmissível, que pode se alojar no pênis e o tratamento para ela era
extremamente doloroso em 1545. O problema é que a higiene não era algo
muito comum na época, de forma que vários marinheiros acabavam com esse
“probleminha”.
Para tratar os doentes, os médicos da época utilizam uma seringa para
injetar mercúrio diretamente no órgão masculino. Como a agulha não era
fina e a região de aplicação é bastante sensível, os homens da época
passavam por uma agonia enorme durante o tratamento — e, para
“melhorar”, o mercúrio é tóxico.
4. Excesso de sangue
Houve uma época em que as pessoas poderiam ser diagnosticadas com
excesso de sangue. E, para que o organismo dela pudesse entrar em
harmonia de novo, era necessário lancetar as veias para que o
sangramento tratasse a pessoa.
Apesar de parecer algo simples, o processo médico acontecia com
lâminas nada finas e sensíveis, como você pode conferir na imagem acima.
Depois de um tempo, este método saiu de moda, poupando muita gente de
morrer por hemorragia ou outras complicações.
5. Tratamento do demônio
No século XVII, a epilepsia era considerada uma doença proveniente de
demônios — e não um distúrbio neurológico, como já se sabe hoje em dia.
Por conta disso, quem sofresse dessa doença, precisava passar por um
tratamento chamado Trepanação.
Essa atividade consistia em abrir um buraco na cabeça do doente para
que os demônios saíssem, sendo que o processo para que isso acontecesse
não era nada delicado. E lógico que a pessoa sentia muita dor e acabava
tendo sérias complicações por conta do “ferimento”.
6. Medo de dentistas
Se você parar para pensar, não há grandes motivos para que alguém
tenha medo de ir ao dentista nos dias de hoje, afinal de contas, há
anestesia para quase tudo e os tratamentos são minimamente invasivos.
Acontece que a má fama dos dentistas vem de tratamentos antigos, como
o que era usado na década de 1860 para tratas as cáries. O objeto que
você pode ver acima segurava o seu dente com as lâminas e a broca ia
perfurando para retirar a doença. Será que era dolorido?