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absoluto da TV brasileira, a apresentadora Hebe Camargo morreu na
madrugada deste sábado (29), aos 83 anos, após sofrer uma parada
cardíaca em sua casa, no Morumbi, em São Paulo (SP). Ela estava com 83
anos e lutava contra um câncer no peritônio, descoberto em 2010.
Hebe
Camargo Ravagnani nasceu no dia 8 de março de 1929 na cidade de
Taubaté, em São Paulo, e teve uma infância bastante humilde. Filha de
Esther Magalhães Camargo e Segesfredo Monteiro Camargo, ela não se
inibiu com as dificuldades financeiras e traçou uma trajetória de
sucesso, passando pelas maiores emissoras do Brasil e eternizando seu
sofá de debates.
Vir ao mundo no mesmo dia em que se comemora o Dia Internacional da Mulher é ter uma estrela apontada para o sucesso. Fazendo um retrospecto sobre sua vida profissional, logo percebemos que a vida de Hebe está diretamente ligada à história da TV no Brasil.
Sua
vida artística se iniciou na década de 40 integrando o quarteto
Dó-Ré-Mi-Fá, do qual fazia parte sua irmã Estela e as primas Helena e
Maria. Três anos depois, elas colocaram fim ao grupo e Hebe formou uma
dupla caipira com a irmã, utilizando-se de nomes fictícios: Rosalinda e
Florisbela. A parceria durou pouco tempo e ela investiu na carreira
solo. Foi neste momento que ela ganhou popularidade e visibilidade,
cantando sambas e boleros.
Em sua carreira solo, ela chegou a gravar um disco em homenagem a Carmen Miranda, rendendo-lhe o título de Estrelinha do Samba. O sucesso na música a levou a explorar outros talentos artísticos, como o de atriz de cinema. Participou de filmes de Mazzaropi (1912-1981), contracenando com Agnaldo Rayol em um deles.
Hebe
abandonou a carreira musical para se dedicar à TV. Foi convidada por
Assis Chateaubriand para participar da primeira transmissão ao vivo da
televisão brasileira, no bairro do Sumaré, em São Paulo, em 1950. Acabou
não comparecendo ao evento e foi substituída pela amiga Lolita
Rodrigues. Anos mais tarde, ela revelou que faltou ao compromisso para
acompanhar o ex-namorado em uma festa. (Informações do Estadão).
Do Portal Interior da Bahia