Moradores de Lagoa Escura encontram ossadas que podem ser de animais pré-históricos
A comunidade pode ser considerada um sítio arqueológico diante da história de retirada de ossos e a quantidade.
A população da comunidade da Lagoa Escura, região do distrito de
Várzea da Pedra, distante 20 km da sede de Santaluz, na região
sisaleira, está impressionada com a quantidade e tamanho dos ossos
encontrados no fundo de uma lagoa que secou por conta da longa estiagem.
A lagoa, a mesma que originou o nome do povoado fica no limite
territorial entre Santaluz e Araci.
Segundo o morador Orlando Nunes, foi colocada uma máquina para fazer a
limpeza da lagoa para receber a tão esperada chuvas de verão, quando na
segunda-feira, 03, alguém encontrou um osso de tamanho e característica
fora do padrão dos seres vivos da atualidade. A partir daquela
descoberta os trabalhadores continuaram a limpeza com a dupla finalidade
de retirar a lama e preservar os ossos, que muita gente acredita que, o
que foi encontrado, se não um esqueleto completo, um volume que possa
ajudar na identificação no animal, pois, enquanto um morador usava um
picareta para arrancar um osso, notava que havia outros bem próximos.
Outras ossadas podem está soterradas – Lagoa Escura
poderá ser utilizada por estudiosos para definir se realmente as ossadas
encontradas são de animais pré-históricos, pois segundo o aposentado
José, 72 anos, já conheceu a lagoa com água e por volta do ano 1982
houve uma seca e quando ele e outros moradores estavam fazendo a limpeza
encontraram ossos, que segundo ele, um homem sozinho não conseguia
levantar,”mas a gente dava pouca importância, jogava pra lá no meio da
lama e acabava sendo enterrado de novo”, conta o morador.
Informações davam conta também que outro idoso afirmou que numa
cacimba (buraco estreito no fundo de uma aguada) existe um esqueleto
completo de animal.
A ultima vez que a represa secou há quatro anos, moradores
encontraram ossos e estavam guardados em suas residências, agora a
quantidade é bem maior como pode ser visto nesta foto na residência da
aposentada Tomazia Maria dos Reis, 84 anos, que está impressionada com o
tamanho e formato dos ossos.
Veja o vídeo
Texto, fotos e imagens : Raimundo Mascarenhas * edição de vídeo Victor Deivid. Colaboração professora Teobalda Lopes