Governo, autoridades e comunidade exigem um basta na poluição sonora

Mais 350 pessoas lotaram a plenária da Câmara Municipal de Vereadores Araci, para acompanhar as discursões e também opinar sobre o combate a poluição sonora. Veja a matéria em vídeo e a extensão do conteúdo do evento na próxima edição impressa do Jornal Folha dos Municípios.
Tentar dormir ou assistir a TV e ao mesmo tempo ouvir sem querer o som do porta-malas do corro do seu vizinho, isso sim é chato. Em Araci, situações parecidas são comuns a ponto de muita gente considerar tais atitudes como normal, mas conforme o Artigo 60, do Código de Postura do Município, “é proibido perturbar o sossego público com ruídos ou sons excessivos” que podem ser gerados por sons automotivos, casas de shows, motores desprovidos de silenciadores – fato também comum nas motos em Araci – assim, como qualquer outra fonte geradora de ruídos.
A comunidade respondeu a convocação do idealizador José Socorro
A comunidade respondeu a convocação do idealizador José Socorro.
Autoridades e câmara e imprensa formaram a mesa dos trabalhos.
Autoridades, câmara e imprensa formaram a mesa dos trabalhos.
Toda esta barulheira que nos cerca pode ocorrer por ordem natural ou humana, e quando for humana e estiver prejudicando a ordem publica passa a ser chamada de poluição sonora. E foi justamente sobre esta poluição que a Rádio Comunitária Cultura FM de Araci, promoveu uma audiência publica na manhã desta quinta-feira, dia 25 de julho para propor as discursões e buscar as soluções para coibir a poluição sonora na cidade de Araci. O Idealizador e radialista José Socorro da Silva, convidou a população e autoridades para audiência afirmando que é uma luta de todos.
Mais 350 pessoas lotaram o plenário da Câmara Municipal de Vereadores, para acompanharem as discursões e também opinarem. Quem se escreveu para falar, criticou o exerço de barulho na cidade gerado por automóveis, fogos de artifício, casas de shows e até mesmo cultos religiosos.
“Não me deixe só” – José Socorro na condução dos trabalhos da audiência.
“Não me deixe só” – José Socorro na condução dos trabalhos da Audiência.
Abaixo assinado de comunidades rurais mostra que sofrem com o mesmo problema.
Abaixo assinado de comunidades rurais mostra que sofrem com o mesmo problema.
O prefeito Silva Neto considera que a questão da poluição sonora em Araci é antiga e somente em parceria com comunidade será possível combate-la. Prometeu em entrevista, aplicar rigor nas fiscalizações contra a poluição sonora.
A polícia militar através de seu representante que estava na audiência, disse que somente conferencias e debates não bastam, é preciso uma ação mais conjunta entre a sociedade e as autoridades.  Considerando que em Araci, aprimorar a fiscalização para coibir a poluição sonora é difícil por a falta de delegado na 15º delegacia da Policia Civil, “qualquer veículo apreendido por uso abusivo de som tem que ser encaminhado para a Delegacia de Policia Civil de Serrinha, porque aqui não temos delegado” – afirmou o Sargento Cosme, que pediu apoio ao prefeito que trabalhassem junto ao governador a nomeação de um delegado titular para Araci.
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