Negócio a Negócio de porta em porta

 Caminhando diariamente pelas ruas da cidade, os consultores do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) visitam as lojas para conversar com os empreendedores de Araci. O trabalho desta equipe, formada por 4 consultores, é o de entender as rotinas de cada estabelecimento, e oferecer informações para que estas mesmas rotinas sejam melhoradas.
Essas visitas, que serão divididas em dois momentos, consistem em identificar os problemas e apresentar soluções para melhorar o funcionamento dos estabelecimentos do município, gratuitamente. O Processo de Atendimento Continuado Negócio a Negócio compreende a realização de seis visitas, divididas em duas etapas. No primeiro encontro, a ida do Agente de Orientação Empresarial (AOE) ao local do negócio, onde ele recolherá informações sobre o negócio através de um questionário. Após preenchido o questionário e realizado o cadastro, o consultor levará sugestões de soluções do Sebrae e certificará se o empreendedor tem condições de seguir para a segunda etapa do projeto.
Na segunda etapa, o consultor do Sebrae retornará à empresa para verificar os avanços e mudanças desde a última visita. Levará novas informações e sugestões de capacitação do Sebrae, que podem ser feitas presencialmente ou à distância. Encerrará, então, o atendimento do Programa Negócio a Negócio. Mas o empreendedor continuará recebendo o apoio do Sebrae, através de orientações e podendo participar de palestras e oficinas. O contato pode ser feito através dos Postos de Atendimento.
“São dicas valiosas, e que irão me ajudar aqui no comércio”, disse Renilda Cabral, gerente da Casa de Carnes Mamota. O estabelecimento fica no centro de Araci, próximo a outros concorrentes, e para a gerente, quanto melhor puder atender a clientela, mais fidelidade ela consegue. “Aqui as pessoas procuram produtos de qualidade e com preços baixos, e quando melhoramos nossa rotina de caixa e do estoque, podemos atender a estas necessidades”, completou.

Renilda ainda diz que pretende fazer os cursos apresentados pelos consultores, mas que o que lhe falta é tempo: “trabalhando o dia todo, e à noite na faculdade, e nos finais de semana querendo aproveitar da minha família, vou ter que encontrar tempo para as aulas”.
Durante as visitas, os consultores deixam também cartilhas ilustrando as ações e perguntas que podem ser respondidas pelos microempreendedores.
Para que os consultores possam visitar os estabelecimentos, eles seguem uma lista de estabelecimento que tem o cadastro no CNPJ. A consultora Andrea de Andrade não encontrou dificuldades em conversar com microempreendedores de Araci, que tinham seus cadastros ativos. “Sempre fomos bem recebidos nos estabelecimentos que visitamos, e o melhor de tudo é saber que estes empreendedores estão em busca de dicas de como melhorar os seus negócios, o que faz com que nosso trabalho seja mais bem executado”, disse ela.



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