A festa de reis marcada pela aparição do lendário Boi de Janeiro se
manifestou primeiro na Rua Amerino Oliveira Lima onde mora o padrinho de
grupos de Bois, de onde saíram com danças e batuques para a festa de
cultura, arte e tradição na Praça.
A festa de santos reis é mesmo um prolongamento dos festejos
natalinos como se fosse uma coroação dos folguedos de fim do ano velho e
entrada do Ano Novo.
Em Araci os “santos reis” é mantido tradicionalmente por grupos de
reisado que começam com aparições no dia do Natal e encerram seus ciclos
no dia 06 de janeiro. Nesse dia dois grupos de reisado com seus Bois de
Janeiro, chagam a boca da noite e se acampam em frente à residência dos
Pinhos. Lá dentro o ilustre morador que é aniversariante do dia faz
questão de demorar em abrir a porta para sentir com sua esposa dona
Nenca, o crescer daquela cantoria misturada ao batuque ao samba e à
dança dos personagens vestidos em chitas multicores.
A porta se abriu e eles invadem a residência do aniversariante que os
recebe acompanhado de sua esposa e vão tomando conta do espaço com
muita gente atrás deles.
E começa a dança, as cantorias, as rodas e entre essa alegoria toda,
brinca Edivaldo com seu chapel de palha com aba colorida de aniversário
de quem nasceu no histórico dia do Boi de Janeiro.
Nessa noite, foram dois grupos de Bois e depois saíram cortejando
Edivaldo e Nenca até à Praça da Conceição onde uma programação de
cultura e arte os esperava para fechar a noite de Reis com atrações
sobre um grande palco.
A programação da praça começou cedo com grupos de capoeira e depois
sobre o palco, grupos folclores e bandas convidadas divertiram a cidade
na noite de reis promovida pela Escola de Arte, pela CDL, comerciantes e
população.
Portal Folha