Radialista denuncia perseguição

 

Radialista José Socorro da Silva
O Programa de rádio ‘Patrulha da Cidade’, apresentando pelo radialista e presidente da Associação Rádio Comunitária Cultura Fm de Araci, Zé Socorro, é o mais ouvido do município. O espaço é palco de muitas reivindicações e lamúrias no ar por parte da população que coloca a boca no trombone para protestar e fazer cobranças ao poder público municipal.

Tido como ‘superpolêmico’ por expressar claramente seu ponto de vista, cobrar, criticar, denunciar e elogiar, Zé Socorro conduz o ‘Patrulha da Cidade’ com bastante cuidado para que os princípios da lei de radiodifusão comunitária não sejam afetados, de modo a causar prejuízo a emissora.
O Programa concede espaço a todos da comunidade e até mesmo fora dela, para expressar pensamentos, manifestar projetos, divulgar ações, notificar novas ideias e promover campanhas solidárias. A rádio em si nunca se negou a isso.
Entretanto, alguns pensam que por ser comunitária a emissora deve ficar 24h por dia atrelada aos interesses particulares de terceiros. Tem gente que além de usar quer abusar. Daí, atento a situação dos espertos, o radialista pisa no freio e se preciso for, corta as participações telefônicas do ar, interrompe comentários desnecessários e tenta manter a ordem.
Por possuir tal perfil, Zé Socorro paga um preço alto: a perseguição. Segundo denuncia em seu Programa de rádio, o chamam até de ‘estrangeiro’. Nos últimos dias, ameaças são constantemente emitidas por anônimos, que tentam intimidá-lo a todo custo. O caso já foi comunicado pelo próprio radialista ao Sindicato dos Radialistas de Feira de Santana.
Fonte: Renildo Carvalho.